A Classe C
está pronta para ir para o mercado, mas será que o mercado está pronto para
atendê-la. O mercado ainda não tem dado muita oportunidade para este grupo de consumidores que alavancados por crédito fácil e cada vez mais baratos vão as compras, especialistas buscam estratégias para atende-los.
O poder
econômico da classe C já é tema de várias reportagens no Brasil e no mundo,
impulsionadas por crescimentos salariais e principalmente pela oferta de
crédito a juros cada vez mais acessíveis, esta numerosa parcela da sociedade
vai as compras não apenas para bens essenciais, a busca agora é de bem estar e
tecnologia.
Basta ver como
as lojas de produtos tidos como populares ficam em dias sazonais comemorativos
como natais, dia das mães, pascoa e etc.
Porém a
impressão que os empresários de grande porte passam é que desejam distância
destes consumidores, exemplo na tecnologia que tecnicamente estão com custos de
produção cada vez menores, incentivos e estratégias de importações que
possibilitam melhores condições mercadológicas, mas os preços não param de
subir forçando o dinheiro da sociedade a valer cada vez menos.
A especulação
imobiliária nem se fala, o programa Minha Casa Minha Vida que tinha intenção de
dar acesso a sociedade a moradias melhores impulsionou os preços para o alto,
exemplo vejo na minha rua, a 5 anos o apartamento de 40m² custava 55mil hoje
não é vendido por menos que 150mil, 300% de aumento!
O BCG(Boston Consulting
Group) vem observando as várias tentativas de
estruturação de uma oferta mais adequada para atender estes interessantes
consumidores de classe C, tanto por fabricantes quanto pelos varejistas. O
Brasil foi eleito para este estudo de caso devido à dinâmica competitiva do
mercado, com empresas locais e multinacionais atuando tanto na fabricação
quando no varejo de bens de consumo. O foco prioritário deste estudo foi
descobrir quais as condições para se desenhar uma oferta competitiva para os
consumidores de classe C e como aproveitar este segmento para novas
oportunidades de crescimento no mercado de consumo no Brasil.
Há um pote de ouro à espera das empresas que aprenderem a
construir modelos de negócios voltados para a base da pirâmide de renda. Quem diz isso é o consultor C.K. Prahalad, indiano radicado
nos Estados Unidos, uma referência quando o assunto é estratégias para mercados
emergentes.
Abra os olhos
da sua empresa para este mercado, certamente se surpreenderá.
Até Breve
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